sábado, 22 de outubro de 2011

TURISMO EM NITEROI/RJ


Principais Pontos Turísticos:
Praia Grande
Uma praia desconhecida, por este nome, pela maioria dos moradores. Hoje só se apresenta uma pequena faixa de areia em frente a Mesbla (centro). Foi por causa da praia que o primeiro nome da cidade foi Vila Real da Praia Grande.
Praia de Gragoatá
Pequena praia junto ao Forte do mesmo nome; com águas tranquilas, esverdeadas e frias; sua areia é escura e fina.
Praia Vermelha
Entre o Forte de Gragoatá e a Ilha da Boa Viagem; ondas mansas, lugar de pesca de arremesso; linda vista do Rio de Janeiro. A praia não tem mais areia por causa do aterramento da Av. Litorânea.
Praia da Boa Viagem
Linda praia, limitada em toda sua extensão por elevações, com sua ilha, capela e forte; possui águas esverdeadas e frias, com areia clara e fina. Local propício à pesca submarina apesar da poluição da Baía de Guanabara. Da praia avista-se, à direita, a passarela de cimento que dá acesso a ilha que tem a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, a mais pitoresca de Niterói
Praia das Flexas
Pequena, mas de grande beleza, está localizada entre as praias de Boa Viagem e Icaraí. Dela pode-se ver as duas pedras históricas: Pedra do índio (semelhante à cabeça de um índio com cocar), e a Pedra de Itapuca, símbolo da cidade, que inspira poetas e pintores.
Praia de Icaraí
A mais conhecida da cidade, mantém espaços para diversos esportes e um calçadão que permite jogos e passeios, a pé ou de bicicleta. Também é palco dos maiores eventos realizados na cidade. é margeada por prédios residenciais, clubes, bares e restaurantes.
Dela avista-se a Pedra do índio, a Pedra de Itapuca e parte da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se o Corcovado e o Pão de Açucar.

Praia de São Francisco
Possui águas calmas e frias, com areia clara e fina. Localiza-se numa área residencial e conta com um calçadão em toda a sua orla, que é muito usado para passeios e a pática do cooper. É margeada por bares e restaurantes. No alto de um morro encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier
Praia de Charitas
Situada após a praia de São Francisco, com mar calmo, areias claras e finas e muito frequentada pelos aficcionados em esportes aquáticos, serve também como local de pouso natural dos praticantes vôo livre. Toda faixa litorânea é ocupada por residências, restaurantes e casas noturnas. Destacam-se, também, os quiosques a beira-mar
Praias do Preventório e Samanguaiá 
Duas praias ligadas, de águas calmas, surgidas com a urbanização do bairro de Jurujuba. Em frente à Ilha dos Amores. 
Praia de Jurujuba
Distante, aproximadamente, 12 km do Centro da cidade, o local identifica-se como uma colônia de pescadores e seu aspecto é bastante rústico. São encontrados vários restaurantes típicos de frutos do mar.
Praia de Adão e Eva
Duas praias gêmeas que, pelos seus nomes e por suas belezas, lembram o paraíso. Estão situadas perto de Jurujuba e por uma estrada sinuosa pode-se chegar ao famoso Forte de Santa Cruz e, também, às duas praias, que possuem areias claras e águas não muito calmas.
Praia de Fora e Praia do Forte Imbuí
São duas pequenas praias oceânicas localizadas na saída da Baía de Guanabara, o acesso só é permitido com autorização do Exercito pois se encontra dentro dos Fortes Barão do Rio Branco e Imbuí.
Praia de Piratininga
Primeira das grandes praias oceânicas para quem vem do Centro de Niterói pela Estrada Francisco da Cruz Nunes. Piratininga é dividida em duas praias: o trecho maior, chamado de Praião, tem ondas fortes, areia e águas claras e possui em toda a orla bares e trailers especializados em frutos do mar e petiscos; contrastando com ela, a Prainha, na extremidade norte, por se apresentar bastante calma, é o refúgio de centenas de niteroienses e cariocas nos fins-de-semana. Entre a praia e uma rasa lagoa, este belo recanto da cidade vai se transformando aos poucos num sofisticado bairro residencial.
Praia do Sossego
A menos conhecida, pois não possui acesso direto. Localizada entre Camboinhas e as pedras de Piratininga, é bastante frequentada pelos que vêm do mar em lanchas e iates.
Praia de Camboinhas
Suas águas são transparentes, esverdeadas e frias, com areia clara. Recanto pitoresco, é muito procurada pelos praticantes de esportes aquáticos, principalmente Windsurfe, e pelos amantes da pesca de arremesso.
Praia de Itaipu
Localizada no final da Estrada Francisco da Cruz Nunes, Itaipu é a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas calmas. é uma das áreas mais antigas de Niterói, com sua colônia de pescadores e uma Igreja do Século XVIII contrasta este cenário com as modernas casas de veraneio. Seu nome, na língua Tupi, significa água que sai do meio das pedras.
Praia de Itacoatiara
É a praia oceânica mais longe do centro da cidade. Suas águas são transparentes, azuladas e frias em meio a uma vegetação exuberante. Seu nome deriva de Itacuatiara, pedra desenhada ou que tem inscrição.
Itacoatiara é o paraíso dos surfistas fluminenses, pois é local onde, frequentemente, são realizados campeonatos estaduais, nacionais e mundias de surf e bodyboard apesar de ter uma prainha ao lado com águas calmas. Embora pequena, é uma das praias mais frequentadas da cidade e das que oferece maior riqueza de paisagem.

Ilhas
Niterói não tem muitas ilhas mas podemos destacar as ilhas entre as Praias de Itacoatiara e Itaipu onde temos 3 ilhas, a Ilha Pai, Mãe e a Filha. Já entre a prainha e o praião de Piratininga temos a Ilha do Veado, na Baía temos algumas ilhas, a Ilha da Boa Viagem, a Ilha dos Amores, a Ilha da Conceição e a Ilha Mocangue onde se localiza uma das maiores bases navais da Marinha Brasileira. 
Fortaleza de Santa Cruz
Endereço: Estrada de Jurujuba, s/n - Jurujuba. Horário: Visitas de seg. à seg. de 9h às 17h
Forte do Gragoatá
Endereço: Avenida Litorânea s/n - Gragoatá
Forte do Imbuí e Forte Barão do Rio Branco
Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba. Horário: visitas aos sáb. dom. e feriados das 9h às 17h
Forte São Luiz e Forte do Pico
Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba. Horário: visitas aos sáb. dom. e feriados das 9h às 17h
Praça da República
Foi erguida para lembrar o fato histórico e os homes que por ela lutaram, sendo que nos anos setenta foi totalmente destruída e no seu lugar ficando o esqueleto de um prédio que permaneceu inacabado até o final da década de 80, quando foi implodido pelo governo estadual. Ela foi reconstruída com a preocupação de se respeitar as suas características originais. É ao redor da Praça da República que está um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da Cidade constituído pelos prédios do Liceu Nilo Peçanha, da Câmara dos Vereadores, da Polícia Civil, do Palácio da Justiça e da Biblioteca Plública Estadual. O conjunto é testemunho vivo da arquitetura do começo do século XX e as edificações são tombadas pelo Patrimônio Histórico.
Câmara Municipal de Niterói
Antigamente o Regente da Provín;cia arrendava casas para serem feitas reuniões com os vereadores que, na maioria das vezes, era a casa do Deputado Federal Quintino Bocaiúva. Foi construída então, em 1824, uma Câmara Municipal que agora é a atual da Secretaria de Educação. Depois, no século XIX, foi inaugurada uma nova Câmara, a qual abriga hoje os vereadores de nossa cidade e que teve como primeiro presidente José Clemente Pereira. A Câmara possui uma sala de exposição contando a sua história ao longo do tempo, como a primeira ata e os primeiros materiais de construção da Câmara. Av. Amaral Peixoto, s/nº - Praça da República - Centro - Tel.: 2717-4343
Biblioteca Pública Estadual
Localizada na Praça da República, no Centro de Niterói, foi inaugurada em 16 de março de 1935 e possui um total de 75 mil exemplares, inclusive livros dos séculos XVII e XVIII. Rua Dr. Celestino - Praça da República - Centro
Fórum (Palácio da Justiça)
O Palácio da Justiça foi construído no governo de Feliciano Sodré e até hoje encontra-se em perfeito estado de conservação. Rua Visconde de Sepetiba, s/nº - Praça da República - Centro
Palácio Araribóia (Prefeitura Velha)
Localizado no centro da quadra, está rodeado por um jardim bem arborizado e bem cuidado. Prédio de dois pavimentos, de arquitetura eclética com inspiração neoclássica. O edíficio foi inaugurado em 14 de maio de 1910, através do Prefeito João Pereira Ferraz, pois este achava que a velha Câmara, que agora é a atual Secretaria de Educação, não atendia aos novos serviços municipais. Desde então, a prefeitura sofreu reformas, até que em 1986 foi inaugurado o novo Centro Administrativo de Niterói (na rua Visconte de Sepetiba), permanecendo no local apenas a Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O Palácio possui um vitral de art noveau no salão nobre e um quadro de Antônio Parreiras retratando Araribóia. Rua da Conceição, 100 - Centro - Tel.: 2719-6336
Prédio da Agência dos Correios
Inaugurado em 14 de novembro de 1914, o Palácio dos Correios e Telégrafos, em estilo art noveau, impressiona pelo seu tamanho, número de janelas e riqueza de detalhes. Compõe-se o edíficio de três pavimentos, possuindo dois torreões que ostentam cúpulas metálicas. Merece destaque a escada em caracol que liga os três pavimentos. Rua Visconde do Rio Branco, 481 - Centro - Tel.: 2717-0009
Reitoria da UFF
O prédio hoje ocupado pela Reitoria da Universidade Federal Fluminense, foi originalmente o Hotel Balneário Cassino Icarahy. Foi demolido, dando lugar às novas instalações do Cassino, em 1939. Funcionou até 1946, data da proibição do jogo no Brasil, mantendo apenas as atividades de Hotel e Restaurante. Em 1967, instalou-se no prédio a Reitoria da UFF, procedendo desde então algumas reformas, inclusive construindo anexos como cinema e teatro. Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí - Tel.: 2620-8080
Solar do Jambeiro
Situado em São Domingos, de arquitetura urbana e tradição portuguesa, foi construído por Bento Joaquim Alves Pereira, em 1872. Tendo como o seu primeiro morador o médico Júlio Magalhães Calvet, mais tarde serviu por algum tempo de moradia ao pintor Antônio Parreiras que, em 1887, ali expôs sua obra com as idéias e sentimentos da época. Seu acervo compõe-se de peças do mobiliário com mais de um século de existência, e outras, tais como: quadros, biblioteca com livros raros, louças e panelas, como também podem ser encontrados outros trabalhos de arte, como tetos, sancas que representam as quatro estações do ano, objetos de barro e um tanque de granito com torneira de bronze. Rua Presidente Domiciano, 195 - São Domingos - Tel.: 2722-4550
Casa de Oliveira Viana
A casa onde viveu o sociólogo fluminense, é uma construção datada de 1911. Criada como Fundação Oliveira Viana, em 1955, funcionou durante 20 anos até que, em 09 de abril de 1975, recebeu o nome de Casa Oliveira Viana, passando a pertencer a FUNARJ como biblioteca/museu, aberta ao público. Possui uma biblioteca riquíssima, com cerca de 15 mil exemplares entre livros e documentos, destacando-se uma Brasiliana. Alameda São Boaventura, 9 - Fonseca - Fone: 2722-5493 Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 10 às 17h.
Casarão
Originou-se no século XVIII, na Fazenda Jurujuba. De construção simples, com pilares de pedra e cal, localiza-se na praia de Charitas. Atualmente funciona no local o Bartho, uma casa noturna de música ao vivo. Av. Quintino Bocaiúva, 679 - Charitas - Tel.: 2710-8249  
Parque da Cidade
Reserva biológica e florestal do Município, localizado no alto do Morro da Viração, numa altitude de 270 metros, ocupando uma área de cerca de 15 hectares, foi inaugurado em 21 de setembro de 1976. No local existe uma fonte natural e algumas ruínas de um posto de Atalaia português dos anos 1500/1600. A mata do parque é formada predominantemente de eucaliptos e alguns exemplares remanescentes da Mata Atlântica. Possui um mirante e dele pode-se ter uma visão panorâmica das lagoas de Piratininga e Itaipu; das praias de Piratininga, Itaipu e Camboinhas; dos bairros de São Francisco, Jurujuba, Charitas e Icaraí, entre outros; da Baía de Guanabara em toda a sua extensão e do mar aberto, até onde a vista consegue alcançar. Avista-se, também, a cidade do Rio de Janeiro com alguns de seus bairros e a Ponte Rio-Niterói. O Parque da Cidade foi descoberto pelos praticantes de vôo livre e atualmente possui duas rampas para a prática deste esporte. Acesso pelo Bairro de São Francisco, a partir da Igreja de São Francisco Xavier, passando pelo Clube Hípico Fluminense e entrando na Estrada Nossa Senhora de Lourdes
Campo de São Bento
A mais antiga área verde programada de Niterói, é parte da sesmaria doada a Araribóia em 1568. Recebeu esse nome de seus antigos proprietários beneditinos. Começou a ser construído por volta de 1880, tendo sua urbanização efetivado-se em 1908, quando o Prefeito João Pereira Ferraz, em contrato com o arquiteto belga Arsênio Puttmans, deu ao campo sua feição atual, com coretos, canteiros e pontes. É a maior área verde de Icaraí, com cerca de 50.000 metros quadrados e abriga centenas de espécies de plantas, entre as quais se destacam o pau-brasil, o pau-ferro e a palmeira imperial, além da raríssima kalabura, originária das Antilhas. Possui, ainda, um chafariz, um pequeno lago artificial, playground, pista de patinação, pequeno parque de diversões, quiosque para o Clube da Terceira Idade, Biblioteca Infantil e o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. Acesso pela Av. Roberto Silveira, pela Lopes Trovão, pela Gavião Peixoto e pela Domingues de Sá - Icaraí.
Parque Palmir Silva (antigo Parque Monteiro Lobato)
Situado no Barreto, e com 34 mil metros quadrados de área, o então horto municipal, criado na década de 50, foi transformado em parque em 1978. Entre as espécies da flora existentes no parque há madeiras nobres como o pau-brasil, o mogno e a nogueira, além de diversos tipos de palmeiras e até mesmo uma corticeira centenária. Hoje também funciona ali um horto de produção de mudas para reflorestamento e arborização da cidade.
Endereço: Rua Dr. Luiz Palmier Silva s/n, Barreto.

Horto do Fonseca
Foi criado, por decreto do governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975. Entre as espécies ali existentes há jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias. Funciona no local, também, um mini-zôo de Niterói.
Serra da Tiririca
Começa entre as Praias de Itacoatiara e Itaipuaçu (Município de Maricá), estendendo-se entre Niterói e Maricá até a Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) na divisa com São Gonçalo. Apresenta, nos trechos mais elevados, porções significativas de matas em bom estado de conservação. A serra é basicamente revestida por mata secundária em vários estágios de regeneração e sua flora é composta em sua maioria por espécies nativas da Mata Atlântica. Merece registro a presença de massarandubas, palmitos, figueiras-da-terra, monjolos, aroeiras e paineiras. É um execelente local para caminhadas ecológicas, que são organizadas por diversas Organizações Não Governamentais, todos os finais de semana. O Parque Estadual da Serra da Tiririca é administrado pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas). E é no parque que encontramos o ponto mais alto da cidade (412m).
Florália
É o maior orquidário da América Latina. Estrada da Figueira, 592 - Caramujo. Tel.: 2620-0800
Centro Cultural Paschoal Calros Magno
Endereço: Av. Roberto Silveira com Rua Lopes Trovão - Campo de São Bento - Icaraí. Telefone: 2610-5748
Nª Srª Auxiliadora (Basílica)
Foi construída entre 1902 e 1918, em estilo mossarábico, destacando-se pela volumetria na fachada principal. No seu interior a nave central apresenta várias colunas coríntias e oito altares de cada lado encimados por dupla de vitrais e rosácea. Na Basílica encontra-se o maior órgão de tubos da América Latina que tem 50 anos de idade e ainda está em funcionamento. O órgão tem 5 computadores trabalhando (sincronizadamente) e mais de onze mil tubos, tem origem Italiana, fabricado pela Tamburini (REMA) e reformado (informatizado) pela Mascioni (Lago Magiori). Endereço: R. Sta. Rosa, 207 - Sta. Rosa CEP: 24240-225 Telefone: (0**21) 2611-9858
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
Erguida em meados do século XVII. De estilo colonial, é construída em granito, visualizando-se em seu interior a simplicidade. O altar principal guarda a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem. Foi reconstruída diversas vezes perdendo um pouco de sua característica inicial, tendo sido quase totalmente destruída por um incêndio criminoso. Endereço: Ilha da Boa Viagem - Boa Viagem
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Data de meados do século XVII (1663), situada na rua de mesmo nome, devida a Antônio Correia de Pina. Endereço: Rua da Conceição, 216 - Centro - Telefone: (0xx21) 2718-3085
Igreja de São Francisco Xavier
Construída no alto de uma colina, entre as praias de São Francisco e Charitas, é uma notável relíquia do Brasil-colônia. Consta ter sido fundada pelo padre José de Anchieta em 1572, embora historiadores reportem sua origem ao ano de 1696. Seu aspecto lembra a maioria de nossas capelas coloniais: paredes grossas, portas pesadas de reduzidas dimensões, bem como as janelas, denunciando um estilo barroco. No interior encontra-se: no altar-mor a imagem de São Francisco Xavier, belo trabalho de madeira, laminada em ouro; a pia batismal feita pelos índios; um armário embutido na sacristia datado de 1696; um relógio de sol voltado para o nascente, com o emblema dos jesuítas; um cruzeiro de madeira e um sino são peças do mesmo período. No sopé da colina, ainda hoje se pode ver um peão de terras de 1727, com inscrições e insígnias dos jesuítas. Endereço: Av. Quintino Bocaiúva, s/n - São Francisco
CEP: 24360-021 - Telefone: (0**21) 2711-1670 - Fax: 2610-4970

Igreja de São João Batista
Originada em 1660 como a capela São João Batista de Icaraí, que se tranferiu para o Centro e se tranformou em Catedral. Esta começou a ser construída em 1842 e concluiu-se em 1854, quando foi inaugurada por D. Pedro II, passando a Catedral em 1908. Endereço: Praça São João - Centro
Igreja de São Lourenço dos Índios
Datando de 1627, é considerada como monumento da fundação da cidade de Niterói. Igreja bem representativa da arquitetura jesuítica. Possui no altar-mor um retábulo que é considerado um precioso exemplar da arte barroca do fim do século XVI, assim como outras peças históricas. Endereço: Praça General Rondon, s/nº - Morro de São Lourenço - Telefone: (0xx21) 2718-4941
Igreja de São Sebastião de Itaipu
A Igreja de São Sebastião de Itaipu é um importante exemplar arquitetônico com notável implantação no terreno, onde, do alto de um promontório se descortina uma ampla visão da Praia de Itaipu. Sua história remonta a meados do séc. XVII, quando a freguesia de São Sebastião de Itaipu possuía quatro engenhos e seus habitantes eram lavradores de farinha, de açúcar e pescadores. Percorrendo a imensa região pela qual eram responsáveis, os padres Antônio Loureiro, Manuel de Araújo e José de Castro criaram várias freguesias e trataram de incentivar a construção de capelas, inclusive a de São Sebastião. Endereço: Estrada Francisco da Cruz Nunes, 8429 - Itaipu - Telefone: 2709-4056 ou 2709-5046
Igreja São João Batista
Originada em 1660 como a capela São João Batista de Icaraí, que se tranferiu para o Centro e se tranformou em Catedral. Esta começou a ser construída em 1842 e concluiu-se em 1854, quando foi inaugurada por D. Pedro II, passando a Catedral em 1908. Endereço: R. Dr. March, 666 - Tenente Jardim - CEP: 24110-650 - Telefone: (0**21) 2720-2360
Igreja São Judas Tadeu
De concepção moderna, sua arquitetura destaca-se na paisagem por não ser convencional. Seu teto em formato de uma estrela possui excelente acústica. Localiza-se na área nobre de Icaraí. Endereço: R. Almirante Ari Parreiras, s/n - Icaraí - CEP: 24230-321 Telefone: (0**21) 2610-1232 e 2710-8614 (Res.) 

TURISMO EM NITEROI


Principais Pontos Turísticos:
Praia Grande
Uma praia desconhecida, por este nome, pela maioria dos moradores. Hoje só se apresenta uma pequena faixa de areia em frente a Mesbla (centro). Foi por causa da praia que o primeiro nome da cidade foi Vila Real da Praia Grande.
Praia de Gragoatá
Pequena praia junto ao Forte do mesmo nome; com águas tranquilas, esverdeadas e frias; sua areia é escura e fina.
Praia Vermelha
Entre o Forte de Gragoatá e a Ilha da Boa Viagem; ondas mansas, lugar de pesca de arremesso; linda vista do Rio de Janeiro. A praia não tem mais areia por causa do aterramento da Av. Litorânea.
Praia da Boa Viagem
Linda praia, limitada em toda sua extensão por elevações, com sua ilha, capela e forte; possui águas esverdeadas e frias, com areia clara e fina. Local propício à pesca submarina apesar da poluição da Baía de Guanabara. Da praia avista-se, à direita, a passarela de cimento que dá acesso a ilha que tem a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, a mais pitoresca de Niterói
Praia das Flexas
Pequena, mas de grande beleza, está localizada entre as praias de Boa Viagem e Icaraí. Dela pode-se ver as duas pedras históricas: Pedra do índio (semelhante à cabeça de um índio com cocar), e a Pedra de Itapuca, símbolo da cidade, que inspira poetas e pintores.
Praia de Icaraí
A mais conhecida da cidade, mantém espaços para diversos esportes e um calçadão que permite jogos e passeios, a pé ou de bicicleta. Também é palco dos maiores eventos realizados na cidade. é margeada por prédios residenciais, clubes, bares e restaurantes.
Dela avista-se a Pedra do índio, a Pedra de Itapuca e parte da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se o Corcovado e o Pão de Açucar.

Praia de São Francisco
Possui águas calmas e frias, com areia clara e fina. Localiza-se numa área residencial e conta com um calçadão em toda a sua orla, que é muito usado para passeios e a pática do cooper. É margeada por bares e restaurantes. No alto de um morro encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier
Praia de Charitas
Situada após a praia de São Francisco, com mar calmo, areias claras e finas e muito frequentada pelos aficcionados em esportes aquáticos, serve também como local de pouso natural dos praticantes vôo livre. Toda faixa litorânea é ocupada por residências, restaurantes e casas noturnas. Destacam-se, também, os quiosques a beira-mar
Praias do Preventório e Samanguaiá 
Duas praias ligadas, de águas calmas, surgidas com a urbanização do bairro de Jurujuba. Em frente à Ilha dos Amores. 
Praia de Jurujuba
Distante, aproximadamente, 12 km do Centro da cidade, o local identifica-se como uma colônia de pescadores e seu aspecto é bastante rústico. São encontrados vários restaurantes típicos de frutos do mar.
Praia de Adão e Eva
Duas praias gêmeas que, pelos seus nomes e por suas belezas, lembram o paraíso. Estão situadas perto de Jurujuba e por uma estrada sinuosa pode-se chegar ao famoso Forte de Santa Cruz e, também, às duas praias, que possuem areias claras e águas não muito calmas.
Praia de Fora e Praia do Forte Imbuí
São duas pequenas praias oceânicas localizadas na saída da Baía de Guanabara, o acesso só é permitido com autorização do Exercito pois se encontra dentro dos Fortes Barão do Rio Branco e Imbuí.
Praia de Piratininga
Primeira das grandes praias oceânicas para quem vem do Centro de Niterói pela Estrada Francisco da Cruz Nunes. Piratininga é dividida em duas praias: o trecho maior, chamado de Praião, tem ondas fortes, areia e águas claras e possui em toda a orla bares e trailers especializados em frutos do mar e petiscos; contrastando com ela, a Prainha, na extremidade norte, por se apresentar bastante calma, é o refúgio de centenas de niteroienses e cariocas nos fins-de-semana. Entre a praia e uma rasa lagoa, este belo recanto da cidade vai se transformando aos poucos num sofisticado bairro residencial.
Praia do Sossego
A menos conhecida, pois não possui acesso direto. Localizada entre Camboinhas e as pedras de Piratininga, é bastante frequentada pelos que vêm do mar em lanchas e iates.
Praia de Camboinhas
Suas águas são transparentes, esverdeadas e frias, com areia clara. Recanto pitoresco, é muito procurada pelos praticantes de esportes aquáticos, principalmente Windsurfe, e pelos amantes da pesca de arremesso.
Praia de Itaipu
Localizada no final da Estrada Francisco da Cruz Nunes, Itaipu é a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas calmas. é uma das áreas mais antigas de Niterói, com sua colônia de pescadores e uma Igreja do Século XVIII contrasta este cenário com as modernas casas de veraneio. Seu nome, na língua Tupi, significa água que sai do meio das pedras.
Praia de Itacoatiara
É a praia oceânica mais longe do centro da cidade. Suas águas são transparentes, azuladas e frias em meio a uma vegetação exuberante. Seu nome deriva de Itacuatiara, pedra desenhada ou que tem inscrição.
Itacoatiara é o paraíso dos surfistas fluminenses, pois é local onde, frequentemente, são realizados campeonatos estaduais, nacionais e mundias de surf e bodyboard apesar de ter uma prainha ao lado com águas calmas. Embora pequena, é uma das praias mais frequentadas da cidade e das que oferece maior riqueza de paisagem.

Ilhas
Niterói não tem muitas ilhas mas podemos destacar as ilhas entre as Praias de Itacoatiara e Itaipu onde temos 3 ilhas, a Ilha Pai, Mãe e a Filha. Já entre a prainha e o praião de Piratininga temos a Ilha do Veado, na Baía temos algumas ilhas, a Ilha da Boa Viagem, a Ilha dos Amores, a Ilha da Conceição e a Ilha Mocangue onde se localiza uma das maiores bases navais da Marinha Brasileira. 
Fortaleza de Santa Cruz
Endereço: Estrada de Jurujuba, s/n - Jurujuba. Horário: Visitas de seg. à seg. de 9h às 17h
Forte do Gragoatá
Endereço: Avenida Litorânea s/n - Gragoatá
Forte do Imbuí e Forte Barão do Rio Branco
Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba. Horário: visitas aos sáb. dom. e feriados das 9h às 17h
Forte São Luiz e Forte do Pico
Endereço: Alameda Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba. Horário: visitas aos sáb. dom. e feriados das 9h às 17h
Praça da República
Foi erguida para lembrar o fato histórico e os homes que por ela lutaram, sendo que nos anos setenta foi totalmente destruída e no seu lugar ficando o esqueleto de um prédio que permaneceu inacabado até o final da década de 80, quando foi implodido pelo governo estadual. Ela foi reconstruída com a preocupação de se respeitar as suas características originais. É ao redor da Praça da República que está um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da Cidade constituído pelos prédios do Liceu Nilo Peçanha, da Câmara dos Vereadores, da Polícia Civil, do Palácio da Justiça e da Biblioteca Plública Estadual. O conjunto é testemunho vivo da arquitetura do começo do século XX e as edificações são tombadas pelo Patrimônio Histórico.
Câmara Municipal de Niterói
Antigamente o Regente da Provín;cia arrendava casas para serem feitas reuniões com os vereadores que, na maioria das vezes, era a casa do Deputado Federal Quintino Bocaiúva. Foi construída então, em 1824, uma Câmara Municipal que agora é a atual da Secretaria de Educação. Depois, no século XIX, foi inaugurada uma nova Câmara, a qual abriga hoje os vereadores de nossa cidade e que teve como primeiro presidente José Clemente Pereira. A Câmara possui uma sala de exposição contando a sua história ao longo do tempo, como a primeira ata e os primeiros materiais de construção da Câmara. Av. Amaral Peixoto, s/nº - Praça da República - Centro - Tel.: 2717-4343
Biblioteca Pública Estadual
Localizada na Praça da República, no Centro de Niterói, foi inaugurada em 16 de março de 1935 e possui um total de 75 mil exemplares, inclusive livros dos séculos XVII e XVIII. Rua Dr. Celestino - Praça da República - Centro
Fórum (Palácio da Justiça)
O Palácio da Justiça foi construído no governo de Feliciano Sodré e até hoje encontra-se em perfeito estado de conservação. Rua Visconde de Sepetiba, s/nº - Praça da República - Centro
Palácio Araribóia (Prefeitura Velha)
Localizado no centro da quadra, está rodeado por um jardim bem arborizado e bem cuidado. Prédio de dois pavimentos, de arquitetura eclética com inspiração neoclássica. O edíficio foi inaugurado em 14 de maio de 1910, através do Prefeito João Pereira Ferraz, pois este achava que a velha Câmara, que agora é a atual Secretaria de Educação, não atendia aos novos serviços municipais. Desde então, a prefeitura sofreu reformas, até que em 1986 foi inaugurado o novo Centro Administrativo de Niterói (na rua Visconte de Sepetiba), permanecendo no local apenas a Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O Palácio possui um vitral de art noveau no salão nobre e um quadro de Antônio Parreiras retratando Araribóia. Rua da Conceição, 100 - Centro - Tel.: 2719-6336
Prédio da Agência dos Correios
Inaugurado em 14 de novembro de 1914, o Palácio dos Correios e Telégrafos, em estilo art noveau, impressiona pelo seu tamanho, número de janelas e riqueza de detalhes. Compõe-se o edíficio de três pavimentos, possuindo dois torreões que ostentam cúpulas metálicas. Merece destaque a escada em caracol que liga os três pavimentos. Rua Visconde do Rio Branco, 481 - Centro - Tel.: 2717-0009
Reitoria da UFF
O prédio hoje ocupado pela Reitoria da Universidade Federal Fluminense, foi originalmente o Hotel Balneário Cassino Icarahy. Foi demolido, dando lugar às novas instalações do Cassino, em 1939. Funcionou até 1946, data da proibição do jogo no Brasil, mantendo apenas as atividades de Hotel e Restaurante. Em 1967, instalou-se no prédio a Reitoria da UFF, procedendo desde então algumas reformas, inclusive construindo anexos como cinema e teatro. Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí - Tel.: 2620-8080
Solar do Jambeiro
Situado em São Domingos, de arquitetura urbana e tradição portuguesa, foi construído por Bento Joaquim Alves Pereira, em 1872. Tendo como o seu primeiro morador o médico Júlio Magalhães Calvet, mais tarde serviu por algum tempo de moradia ao pintor Antônio Parreiras que, em 1887, ali expôs sua obra com as idéias e sentimentos da época. Seu acervo compõe-se de peças do mobiliário com mais de um século de existência, e outras, tais como: quadros, biblioteca com livros raros, louças e panelas, como também podem ser encontrados outros trabalhos de arte, como tetos, sancas que representam as quatro estações do ano, objetos de barro e um tanque de granito com torneira de bronze. Rua Presidente Domiciano, 195 - São Domingos - Tel.: 2722-4550
Casa de Oliveira Viana
A casa onde viveu o sociólogo fluminense, é uma construção datada de 1911. Criada como Fundação Oliveira Viana, em 1955, funcionou durante 20 anos até que, em 09 de abril de 1975, recebeu o nome de Casa Oliveira Viana, passando a pertencer a FUNARJ como biblioteca/museu, aberta ao público. Possui uma biblioteca riquíssima, com cerca de 15 mil exemplares entre livros e documentos, destacando-se uma Brasiliana. Alameda São Boaventura, 9 - Fonseca - Fone: 2722-5493 Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 10 às 17h.
Casarão
Originou-se no século XVIII, na Fazenda Jurujuba. De construção simples, com pilares de pedra e cal, localiza-se na praia de Charitas. Atualmente funciona no local o Bartho, uma casa noturna de música ao vivo. Av. Quintino Bocaiúva, 679 - Charitas - Tel.: 2710-8249  
Parque da Cidade
Reserva biológica e florestal do Município, localizado no alto do Morro da Viração, numa altitude de 270 metros, ocupando uma área de cerca de 15 hectares, foi inaugurado em 21 de setembro de 1976. No local existe uma fonte natural e algumas ruínas de um posto de Atalaia português dos anos 1500/1600. A mata do parque é formada predominantemente de eucaliptos e alguns exemplares remanescentes da Mata Atlântica. Possui um mirante e dele pode-se ter uma visão panorâmica das lagoas de Piratininga e Itaipu; das praias de Piratininga, Itaipu e Camboinhas; dos bairros de São Francisco, Jurujuba, Charitas e Icaraí, entre outros; da Baía de Guanabara em toda a sua extensão e do mar aberto, até onde a vista consegue alcançar. Avista-se, também, a cidade do Rio de Janeiro com alguns de seus bairros e a Ponte Rio-Niterói. O Parque da Cidade foi descoberto pelos praticantes de vôo livre e atualmente possui duas rampas para a prática deste esporte. Acesso pelo Bairro de São Francisco, a partir da Igreja de São Francisco Xavier, passando pelo Clube Hípico Fluminense e entrando na Estrada Nossa Senhora de Lourdes
Campo de São Bento
A mais antiga área verde programada de Niterói, é parte da sesmaria doada a Araribóia em 1568. Recebeu esse nome de seus antigos proprietários beneditinos. Começou a ser construído por volta de 1880, tendo sua urbanização efetivado-se em 1908, quando o Prefeito João Pereira Ferraz, em contrato com o arquiteto belga Arsênio Puttmans, deu ao campo sua feição atual, com coretos, canteiros e pontes. É a maior área verde de Icaraí, com cerca de 50.000 metros quadrados e abriga centenas de espécies de plantas, entre as quais se destacam o pau-brasil, o pau-ferro e a palmeira imperial, além da raríssima kalabura, originária das Antilhas. Possui, ainda, um chafariz, um pequeno lago artificial, playground, pista de patinação, pequeno parque de diversões, quiosque para o Clube da Terceira Idade, Biblioteca Infantil e o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. Acesso pela Av. Roberto Silveira, pela Lopes Trovão, pela Gavião Peixoto e pela Domingues de Sá - Icaraí.
Parque Palmir Silva (antigo Parque Monteiro Lobato)
Situado no Barreto, e com 34 mil metros quadrados de área, o então horto municipal, criado na década de 50, foi transformado em parque em 1978. Entre as espécies da flora existentes no parque há madeiras nobres como o pau-brasil, o mogno e a nogueira, além de diversos tipos de palmeiras e até mesmo uma corticeira centenária. Hoje também funciona ali um horto de produção de mudas para reflorestamento e arborização da cidade.
Endereço: Rua Dr. Luiz Palmier Silva s/n, Barreto.

Horto do Fonseca
Foi criado, por decreto do governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975. Entre as espécies ali existentes há jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias. Funciona no local, também, um mini-zôo de Niterói.
Serra da Tiririca
Começa entre as Praias de Itacoatiara e Itaipuaçu (Município de Maricá), estendendo-se entre Niterói e Maricá até a Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) na divisa com São Gonçalo. Apresenta, nos trechos mais elevados, porções significativas de matas em bom estado de conservação. A serra é basicamente revestida por mata secundária em vários estágios de regeneração e sua flora é composta em sua maioria por espécies nativas da Mata Atlântica. Merece registro a presença de massarandubas, palmitos, figueiras-da-terra, monjolos, aroeiras e paineiras. É um execelente local para caminhadas ecológicas, que são organizadas por diversas Organizações Não Governamentais, todos os finais de semana. O Parque Estadual da Serra da Tiririca é administrado pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas). E é no parque que encontramos o ponto mais alto da cidade (412m).
Florália
É o maior orquidário da América Latina. Estrada da Figueira, 592 - Caramujo. Tel.: 2620-0800
Centro Cultural Paschoal Calros Magno
Endereço: Av. Roberto Silveira com Rua Lopes Trovão - Campo de São Bento - Icaraí. Telefone: 2610-5748
Nª Srª Auxiliadora (Basílica)
Foi construída entre 1902 e 1918, em estilo mossarábico, destacando-se pela volumetria na fachada principal. No seu interior a nave central apresenta várias colunas coríntias e oito altares de cada lado encimados por dupla de vitrais e rosácea. Na Basílica encontra-se o maior órgão de tubos da América Latina que tem 50 anos de idade e ainda está em funcionamento. O órgão tem 5 computadores trabalhando (sincronizadamente) e mais de onze mil tubos, tem origem Italiana, fabricado pela Tamburini (REMA) e reformado (informatizado) pela Mascioni (Lago Magiori). Endereço: R. Sta. Rosa, 207 - Sta. Rosa CEP: 24240-225 Telefone: (0**21) 2611-9858
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
Erguida em meados do século XVII. De estilo colonial, é construída em granito, visualizando-se em seu interior a simplicidade. O altar principal guarda a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem. Foi reconstruída diversas vezes perdendo um pouco de sua característica inicial, tendo sido quase totalmente destruída por um incêndio criminoso. Endereço: Ilha da Boa Viagem - Boa Viagem
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Data de meados do século XVII (1663), situada na rua de mesmo nome, devida a Antônio Correia de Pina. Endereço: Rua da Conceição, 216 - Centro - Telefone: (0xx21) 2718-3085
Igreja de São Francisco Xavier
Construída no alto de uma colina, entre as praias de São Francisco e Charitas, é uma notável relíquia do Brasil-colônia. Consta ter sido fundada pelo padre José de Anchieta em 1572, embora historiadores reportem sua origem ao ano de 1696. Seu aspecto lembra a maioria de nossas capelas coloniais: paredes grossas, portas pesadas de reduzidas dimensões, bem como as janelas, denunciando um estilo barroco. No interior encontra-se: no altar-mor a imagem de São Francisco Xavier, belo trabalho de madeira, laminada em ouro; a pia batismal feita pelos índios; um armário embutido na sacristia datado de 1696; um relógio de sol voltado para o nascente, com o emblema dos jesuítas; um cruzeiro de madeira e um sino são peças do mesmo período. No sopé da colina, ainda hoje se pode ver um peão de terras de 1727, com inscrições e insígnias dos jesuítas. Endereço: Av. Quintino Bocaiúva, s/n - São Francisco
CEP: 24360-021 - Telefone: (0**21) 2711-1670 - Fax: 2610-4970

Igreja de São João Batista
Originada em 1660 como a capela São João Batista de Icaraí, que se tranferiu para o Centro e se tranformou em Catedral. Esta começou a ser construída em 1842 e concluiu-se em 1854, quando foi inaugurada por D. Pedro II, passando a Catedral em 1908. Endereço: Praça São João - Centro
Igreja de São Lourenço dos Índios
Datando de 1627, é considerada como monumento da fundação da cidade de Niterói. Igreja bem representativa da arquitetura jesuítica. Possui no altar-mor um retábulo que é considerado um precioso exemplar da arte barroca do fim do século XVI, assim como outras peças históricas. Endereço: Praça General Rondon, s/nº - Morro de São Lourenço - Telefone: (0xx21) 2718-4941
Igreja de São Sebastião de Itaipu
A Igreja de São Sebastião de Itaipu é um importante exemplar arquitetônico com notável implantação no terreno, onde, do alto de um promontório se descortina uma ampla visão da Praia de Itaipu. Sua história remonta a meados do séc. XVII, quando a freguesia de São Sebastião de Itaipu possuía quatro engenhos e seus habitantes eram lavradores de farinha, de açúcar e pescadores. Percorrendo a imensa região pela qual eram responsáveis, os padres Antônio Loureiro, Manuel de Araújo e José de Castro criaram várias freguesias e trataram de incentivar a construção de capelas, inclusive a de São Sebastião. Endereço: Estrada Francisco da Cruz Nunes, 8429 - Itaipu - Telefone: 2709-4056 ou 2709-5046
Igreja São João Batista
Originada em 1660 como a capela São João Batista de Icaraí, que se tranferiu para o Centro e se tranformou em Catedral. Esta começou a ser construída em 1842 e concluiu-se em 1854, quando foi inaugurada por D. Pedro II, passando a Catedral em 1908. Endereço: R. Dr. March, 666 - Tenente Jardim - CEP: 24110-650 - Telefone: (0**21) 2720-2360
Igreja São Judas Tadeu
De concepção moderna, sua arquitetura destaca-se na paisagem por não ser convencional. Seu teto em formato de uma estrela possui excelente acústica. Localiza-se na área nobre de Icaraí. Endereço: R. Almirante Ari Parreiras, s/n - Icaraí - CEP: 24230-321 Telefone: (0**21) 2610-1232 e 2710-8614 (Res.) 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Beleza imperial no roteiro turístico


Serra Fluminense foi escolhida como refúgio favorito da família real brasileira no século XIX

Quem pensa que o estado do Rio de Janeiro se resume a sol intenso com temperaturas que chegam a 40 graus, mar e muita praia, está precisando conhecer uma região feita sob medida para quem quer fugir dos grandes centros, descansar, comer bem e ainda conhecer um pouco da história do País. Localizada a, aproximadamente, 60 quilômetros da Capital, a Região Serrana, também conhecida como Região Serra Verde Imperial, fica entre montanhas quase intocadas, repletas de Mata Atlântica e farta fauna.
“O clima é simplesmente apaixonante. As cidades são maravilhosas. Já conheço toda região e nunca enjôo. Aproveitei uma folga no trabalho para vir novamente com minha mulher e meu filho de dois anos. Ele já tinha vindo em Petrópolis antes, mas agora está curtindo muito mais. Adorou visitar o Museu Imperial, principalmente porque ficou deslizando com as pantufas”, conta o arquiteto Gabriel Azevedo, de 35 anos.
A Serra Fluminense foi palco de muitos fatos históricos. Ela foi escolhida como refúgio favorito da Família Real Brasileira no século XIX para fugir do verão da capital. Assim, grandes palácios foram construídos para alojar os nobres que faziam parte da monarquia naquela época.
Tudo começou com Dom Pedro I, que encontrou em Petrópolis um belo lugar para passar suas férias em meio à natureza sem ter que viajar grandes distâncias. É claro que a escolha poderia ter sido por Itaipava, Teresópolis, Nova Friburgo ou qualquer outro destino da região, onde as belezas tinham proporção semelhante. Porém, era em Petrópolis que passava a rota por onde eram trazidos o ouro e as pedras preciosas de Minas Gerais, hoje conhecida como Estrada Real. Assim, em 1830, Dom Pedro I compra por 20 contos de réis uma enorme fazenda chamada Córrego Seco.
Anos depois, seu filho Dom Pedro II mandou dividir a fazenda em lotes e contratou o arquiteto alemão Júlio Koeler para projetar o que seria a primeira cidade planejada do Brasil e onde também seria construído o Palácio Imperial.
Para o visitante que chega para passar apenas um dia na cidade, existem opções como o circuito a pé pelo Centro Histórico. Começando pelo Palácio de Cristal, o turista poderá caminhar pela Avenida Koeler, uma das mais bonitas de Petrópolis. Com seus casarões e palácios do século XIX, nela estão localizados o Palácio Rio Negro e a Catedral São Pedro de Alcântara, visitação obrigatória para os amantes da arquitetura e da história do país. O Museu Casa de Santos Dumont é outra atração imperdível. “A Encantada” como é conhecido o espaço, foi construída a pedido do próprio Pai da Aviação e adaptada para suas necessidades e desejos, mostrando assim a genialidade do homem que revolucionou o século XX.
“É impressionante, não tem como não ficar encantado com o Centro Histórico. A arquitetura é maravilhosa”, atesta a turista de São Paulo Helena Costa, de 55 anos.
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Preservação histórica 
Outro ponto do Centro Histórico de Petrópolis imperdível é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial, residência predileta do imperador Dom Pedro II e cenário dos melhores momentos da vida do monarca, como ele mesmo registrou em correspondências dirigidas a diversos interlocutores. Sua construção, iniciada em 1845, por determinação do jovem imperador e a expensas de sua dotação pessoal, deu origem à cidade de Petrópolis. O projeto original do major e engenheiro germânico Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, foi seguido, após sua morte, pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.
“Desde a sua criação, o Museu Imperial tem como funções básicas a preservação, a pesquisa e a comunicação de peças relativas ao período imperial brasileiro e à formação histórica de Petrópolis. E as equipes do Museu têm sido fiéis ao compromisso, desenvolvendo suas atividades em consonância com essas duas dimensões: a nacional e a local”, revela o diretor Maurício Vicente Ferreira Júnior.
Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a doações de centenas de cidadãos, totalizando um acervo de cerca de 300 mil itens.
O Museu está aberto à visitação de terça a domingo, das 11h às 18h, com abertura dos portões às 8h para acesso aos jardins. A instituição oferece recepcionistas bilíngues para acompanhamento de visitantes estrangeiros e um guia de visitação impresso, que apresenta todos os ambientes do Museu e suas principais peças, com textos e imagens.
Relíquia - Outra visita obrigatória é o Palácio Quitandinha. Quem sai da capital em direção a Petrópolis passa obrigatoriamente em frente a ele, que é uma das mais imponentes obras da cidade. O Palácio foi construído em 1944 para abrigar o maior cassino da América Latina, mas fechou suas portas dois anos após a inauguração com a proibição do jogo no Brasil.
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Pontos importantes
Apesar de o grande atrativo de Teresópolis e Friburgo não ser a parte histórica como é Petrópolis, elas também guardam relíquias que valem a pena. A cidade do Dedo de Deus, como Teresópolis também é conhecida, conta com a Matriz de Santa Teresa, localizada em um dos principais núcleos de desenvolvimento do município. Em 1855, onde hoje funciona a Matriz, tinha início a construção da capela da Várzea.
Em 1927, a pequena igreja foi demolida a fim de que fosse construída a atual Matriz. A cidade ainda conta com o Palacete Granado, a antiga Biblioteca Municipal, o Palácio Teresa Cristina, Casa de Cultura Adolpho Boch, entre outros.
Já no coração de Nova Friburgo encontra-se a Praça Getúlio Vargas. Projetada em 1881, por Auguste Marie François Glaziou, com seus eucaliptos seculares e canteiros, é tombada pelo Iphan como patrimônio nacional.
Em suas alamedas encontram-se diversos monumentos, homenagens àqueles que participaram da história da cidade, como Dom João VI, Alberto Braune, Roberto Silveira, e os japoneses representados pelo “Kinen-ri”, e outros.
Ao redor da praça, alguns prédios, como o fórum, a casa do Barão de Nova Friburgo e a Usina Cultural retratam a importância econômica e social de Nova Friburgo nos séculos XIX e XX.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011



Estrada do Itacoatiara, n°. 110.

As ruínas existentes no interior do condomínio Ubá-Itacoatiara são o remanescente da Capela e Cemitério de Nossa Senhora da Conceição. Edificada em alvenaria de pedra e cal, teria uma planta tradicional de nave única e indícios de capela-mor pouco profunda. Ainda é possível identificarmos parte do seu arco-cruzeiro.

A provável construção destas edificações data do período compreendido entre os anos de 1861 e 1900, fato que pode ser comprovado nos relatórios dos "visitadores pastorais" que, em suas andanças pelas freguesias, registravam as edificações eclesiásticas da região.

Os registros históricos demonstram que as ruínas da capela e cemitério pertenciam à Irmandade Nossa Senhora da Conceição, instituição responsável por erigir as edificações, em fins do século XIX. A construção se deu nas terras da Família Brum, que provavelmente ganhou ou comprou este espaço do maior proprietário de terra da região, Sr. José Albino da Costa.

A construção destes bens provavelmente foi pensada num momento em que começaram a surgir os cemitérios públicos, uma vez que, em 1855, foi proibido o uso de Igrejas e Capelas para o sepultamento dos mortos, costume comum até aquela data. Neste sentido, o Cemitério-Capela de Nossa Senhora da Conceição, faz parte de um contexto em que os moradores locais, impedidos de continuarem enterrando seus mortos na Paróquia de São Sebastião, resolveram constituir uma irmandade, a fim de terem permissão para construir um cemitério.

As lembranças dos velórios, das quermesses e das ladainhas trazem à tona personagens como José Brum e Francisco das Chagas Teles. Este último era um pequeno fazendeiro com estabelecimento na freguesia que ocupava a função de "administrador" do cemitério-capela, até a sua morte em 1934. Nessa ocasião, as condições econômicas da Irmandade, bem como as condições físicas do cemitério-capela encontravam-se bastante precárias. O falecimento de Francisco das Chagas Teles, juntamente com o surgimento de uma nova Capela de Nossa senhora da Conceição, em 1936, a cerca de 100 metros da antiga capela, consolidam o fim daquela Irmandade.

Em 1993, tendo em vista o grande valor histórico e ambiental, a Prefeitura Municipal tombou os remanescentes da capela através da lei n°. 1506 de 20 de outubro.

Retirado do livro "Niterói Patrimônio Cultural", editado pela SMC/Niterói Livros em 2000.
Paróquia de São Sebastião de Itaipu
A Evangelização através dos Séculos


  Texto enviado pelo leitor Renan Régi*.


A igreja de São Sebastião de Itaipu data de 1650, quando escravos, índios e jesuítas trabalharam juntos para sua construção, que foi concluída em 1716. Neste momento da história a Igreja de São Sebastião não passava de uma capela jesuítica, que buscava dar melhores condições à assistência catequética aos escravos, índios e pescadores livres.

Segundo a visita pastoral realizada no ano de 1799, a freguesia foi ereta em 1708, ou seja, foi em 1708 que aquela povoação foi reconhecida, tanto pela autoridade eclesiástica superior quanto pelo governo civil, como um conjunto de paroquianos.

Em 1721 por decreto do Rei português foi elevado à condição de Paróquia Independente, como informou o visitador Bento Lobo Gavião, e teve entrada na classe das igrejas perpétuas através do alvará régio de 12 de Janeiro de 1755, tendo como seu primeiro pároco o Pe Manuel Francisco da Costa. Isso significa dizer que até o ano de 1755 a igreja de São Sebastião de Itaipu não tinha o privilégio de ter um padre permanente, para atender as necessidades espirituais dos paroquianos.

O território da freguesia de Itaipu abrangia uma imensa área. Segundo a obra do monsenhor Pizarro, Memórias históricas do Rio de Janeiro, existiam um pouco mais de 100 fogos (residenciais), e mais de 800 almas sujeitas ao sacramento.


Nesta mesma região havia o Recolhimento Santa Tereza, fundado por Manuel da Rocha, a que intitularam do bem comum, com a cooperação do vigário Manuel da Costa e do provisor do Bispado Antônio José dos Reis Pereira e Castro. Era destinado às mulheres que desejavam uma vida recolhida ou a outras, por castigos de culpas. Sua inauguração teve lugar no dia 17 de junho de 1764.

Devido à expulsão dos jesuítas, do território luso-brasileiro, em 1759, através da política do Marquês do Pombal, e pelo fato da Igreja de São Sebastião pertencer ao padroado régio, ou seja, toda a política espiritual da freguesia de Itaipu dependia dos interesses que a coroa Portuguesa possuía. Nesse sentido a Igreja de São Sebastião foi beneficiada, tendo em vista um projeto de colonização português, em que era necessário proteger o litoral, o que fez de Itaipu um lugar estratégico para a defesa de invasões estrangeiras, pois a sua natureza magnífica criou praticamente o único ancoradouro entre o Atlântico e a Baía de Guanabara.

Portanto o incentivo ao povoamento nesta região era essencial e o papel da Igreja de Itaipu, como em todo o território luso-brasileiro, passou a ser não apenas a busca por almas, mas também o de agente deste projeto colonizador, tendo em vista que com a política Pombalina os padres seculares tornaram-se autênticos funcionários da Monarquia.

Itaipu tornou-se uma região próspera. Enquanto as terras entregues a Araribóia, formando a freguesia de São Lourenço, mal conseguiam sustentar, a população que ali vivia, Itaipu exportava vários tipos de gêneros alimentícios para o Rio de Janeiro, não se prendendo apenas à pesca, sua principal atividade. No que tange à atividade eclesiástica, a igreja de São Sebastião conheceu 14 párocos, de 1755 à 1908. A edificação, já gasta pelo tempo, passou a ser restaurada em 1839, porém as obras foram interrompidas diversas vezes.


Com a Proclamação da República em 1889 e com a separação Igreja/Estado, a administração da igreja de São Sebastião foi entregue ao bispado do Rio de Janeiro, visto que a diocese de Niterói sequer existia.

As famílias da localidade, em sua grande parte fazendeiros, passaram a cuidar da Igreja, que neste período da história, 1897, passou para a jurisdição de São Gonçalo. O então vigário Cônego Ferreira Goulart recomeçou a reforma, que terminou em 20 de fevereiro de 1898.

Em 1908, por escassez de padres que quisessem assumir a administração da igreja, o primeiro bispo de Niterói transferiu a paróquia para a Matriz de N.senhora da Conceição de Jurujuba, o que resultou num completo abandono da mesma. Algum tempo depois a Paróquia de São Sebastião foi anexada à Paróquia do Rio do Ouro.

A igreja de São Sebastião ficou nesta situação de abandono desde 1908 até 20 de agosto de 1977, durante este período alguns sacerdotes, a pedido de particulares, celebravam a santa missa para um pequeno numero de fiéis. Foi no ano de 1977 que o Pe Lúcio Pinho, missionário redentorista, assumiu a Paróquia de Itaipu, por nomeação do Bispo D.José Gonçalves da Costa.

Após 69 anos de abandono, o estado da Igreja era deplorável: telhado quebrado; não havia luz, água; acumulo de detritos; bancos, altares, sacristia e lâmpadas destruídas; ramificações de arvores desciam pelas paredes; quando chovia a água passava pelo telhado e molhava os fiéis.
Aquela imponente e importante Igreja de São Sebastião de outrora ficou conhecida por muitos como a "casa mal assombrada".

Desta forma o Pe.Lúcio teve dois objetivos: reconstruir a Igreja de Itaipu e reativar o trabalho social na comunidade. Aos poucos a igreja voltou a ter aspecto de Paróquia, com organização religiosa, administrativa e comunitária. Após um ano de trabalho de Pe. Lúcio Pinho, que já estava reerguendo a Igreja, o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural resolveu tombar a igreja, pelo processo E.03/16.511/78.

A luta de Pe.Lúcio para reerguer a Paróquia foi grande, conseguindo em 1979 que o jornal O Globo fizesse e publicasse uma pequena nota dizendo a respeito da precariedade em que se encontrava a igreja e informando que o Pe.Lúcio Pinho, estava iniciando uma campanha destinada a restaurar a igreja, recolhendo doações, que vieram mesmo das famílias que frequentavam a igreja; da festa de São Sebastião, que se tornou uma tradição; e de outras festas, como a festa junina.

Em 1983 os padres poloneses da Sociedade do Apostolado Católico - SAC, palotinos, tomaram posse da paróquia de São Sebastião de Itaipu, sendo que seu primeiro pároco o Pe. João Sopicki. Hoje a igreja tem a graça de ter não um, mas dois sacerdotes para atender as necessidades espirituais dos paroquianos.

Durante esses vinte e seis anos de presença palotina na Paróquia de Itaipu, apesar da paróquia não ter tido um projeto de manutenção e prevenção, foram realizadas diversas reformas. O Pe.Estevão foi o primeiro a ter uma política mais enfática em relação à conservação, realizando obras não apenas da Matriz de São Sebastião, mas também uma reforma externa na capela de N.S. de Bonsucesso, e outra na capela de N. S. da Conceição da Fonte.

O Pe.Tadeu realizou uma obra no terreno da matriz, facilitando o acesso dos carros; a subida de deficientes físicos, através da rampa lateral; e a melhoria nas escadas de acesso a igreja. Porém, a reforma mais significativa foi realizada pelo Pe. João Pedro, concluída em 2002, que teve a paroquiana e arquiteta Liane Cerante Moreira como responsável da obra, em conjunto com o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Seu objetivo não foi realizar uma reforma para apenas tapar os buracos ou pintar a fachada, mas sim para manter a Igreja viva e com seu aspecto colonial.

Desta maneira, podemos comemorar com orgulho os 254 anos da paróquia de São Sebastião, que é a prova viva de que a Igreja não é formada apenas por templos de pedras, mas principalmente por pessoas. Somos nós que fazemos com que a Igreja São Sebastião de Itaipu seja uma paróquia viva e não uma "casa mal assombrada". Portanto vamos comemorar e ensinar às futuras gerações que uma Igreja se faz com trabalho em equipe, onde todos os tipos de trabalho são igualmente importantes. Parabéns.

*O leitor Renan Régi extraiu o texto do escritor Francisco Muller.